CARTAZ
O cartaz da campanha deste ano tem por objetivo, segundo a CNBB, fazer com que as pessoas reflitam sobre a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa, de acordo com seus idealizadores, a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de suas famílias e de sua gente.
TEMA
O tema da Campanha da Fraternidade deste ano será anunciado oficialmente pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na quarta-feira de Cinzas (dia 5), mas as dioceses de todo o Brasil já trabalham internamente seus tópicos.
Este ano o tema da campanha será “Fraternidade e Tráfico Humano”, e o lema será “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. De acordo com informações da CNBB, a escolha do tema surgiu com a proposta dos grupos de trabalho de enfrentamento ao tráfico de pessoas e de combate ao trabalho escravo, junto à CNBB e entidades ligadas à Pastoral da Mobilidade Humana.
O que reforçou a escolha do tema foi a situação alarmante do tráfico humano no país e no mundo, uma vez que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) atenta para o aumento de vítimas do tráfico humano, do trabalho forçado e do tráfico para a exploração sexual. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano, incluindo homens, mulheres e crianças, principalmente pessoas vulneráveis e carentes, de forma psicológica ou de recursos.
VÍDEO
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